DISFUNÇÃO MOTORA ORAL: SIALORREIA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

  • Ariana Larissa de Moura Rodrigues Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada – PE
  • Ana Carolina de Sá Gomes Cruz Souza Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada – PE
  • Camille Cavalcanti Leal Soares de Lima Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada – PE
  • Ivana Tamires Pires Mourato Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada – PE
  • Raquel Diniz Rufino Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada – PE
  • Virgínia Karla Pinheiro de Queiroz Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada – PE
Palavras-chave: Classificação, Patologia, Paralisia Cerebral, Sialorreia

Resumo

A paralisia cerebral é uma encefalopatia crônica não-progressiva, que pode ser causada por uma falta de oxigenação nas células cerebrais no período pré, peri ou pós natal, tendo como consequências, déficits que alteram as funções musculoesqueléticas e geram diversas limitações no indivíduo afetado sendo notadas disfunções e complicações relacionadas a função motora oral, entre elas, destaca-se, a sialorreia. O estudo tem como objetivo abordar os aspectos clínicos da sialorreia e sua classificação como um dos comportamentos relacionados a função motora oral mais aparente em crianças com paralisia cerebral. Trata-se de uma revisão de literatura, pesquisados artigos referentes ao tema sialorreia em crianças portadoras de paralisia cerebral nos idiomas inglês, espanhol e português, entre 1989 a 2018. A busca teve como bases de dados cientificas, incluindo artigos, teses e documentos eletrônicos. No quadro patológico de paralisia cerebral, neste caso em crianças, a prevalência da sialorreia tem sido estimada em menos de 70% comparando-se os artigos encontrados. Esta disfunção acarreta impactos no desenvolvimento oral e consequentemente, social, podendo ser confundida, a princípio, com um quadro de hipersalivação. Como a paralisia atinge áreas motoras, pode ocorrer diversas sequelas, dentre elas, uma disfunção motora oral, que impede estímulos neurais e diminui, assim, a sensibilidade da criança em ter o correto vedamento labial, reflexos de deglutição da saliva e a dinâmica normal da orofaringe. Dessa forma, facilita o escoamento externo da saliva, podendo acarretar queilites angulares, infecções oportunistas e/ou respiração bucal entre outras limitações no desenvolvimento clínico, social e da saúde em geral da criança.

Publicado
2019-12-30
Como Citar
1.
de Moura Rodrigues AL, de Sá Gomes Cruz Souza AC, Cavalcanti Leal Soares de Lima C, Pires Mourato IT, Diniz Rufino R, Pinheiro de Queiroz VK. DISFUNÇÃO MOTORA ORAL: SIALORREIA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL. RMS [Internet]. 30º de dezembro de 2019 [citado 6º de maio de 2024];1(4):585-94. Disponível em: https://revistamultisert1.websiteseguro.com/index.php/revista/article/view/199