QUEM TEM DOR, TEM PRESSA: A INFLUÊNCIA DA MÍDIA SOBRE A AUTOMEDICAÇÃO FRENTE A UMA REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA
Resumo
A automedicação é definida como uso de medicamentos sem prescrição médica usados para tratar sintomas ou pequenos problemas de saúde. A mídia tem contribuído muito para o processo de automedicação, e na maioria das vezes para sanar alguma dor. O estudo teve como objetivo analisar as possíveis consequências causadas pela prática irracional de medicamentos. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com publicações das bases de dados: revistas do Conselho Federal de Farmácia, Revista Brasileira de Farmácia e Ministério da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval Sistem on-line, Scielo por meio dos descritores: Automedicação e mídia, Automedicação e Riscos, Automedicação e Papel do farmacêutico, compreendendo ao período de 2014 a 2019 em português e ou inglês. Na literatura foi possível identificar que os Medicamentos Isentos de Prescrição, apesar de não necessitar da prescrição, não os isenta de possíveis consequências. As propagandas de medicamentos produzidas pela mídia é outro ponto a ser questionado, pois embora exista legislação para produção dessas práticas, é necessário que haja um maior controle, já que a mídia comercializa não só o medicamento, como a propaganda, deixando de lado as possíveis causas que o consumo sem orientação pode acarretar. É preciso compreender a dimensão do problema e dialogar sobre como essa informação deve ser perpassada e de como esses profissionais de modo principal o farmacêutico pela temática apresentada, podem contribuir para a redução desse fenômeno e consequentemente promover a educação em saúde.