COMPARATIVO DA FLEXIBILIDADE ENTRE IDOSOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS
Resumo
O processo natural que apresenta uma variação individual e é influenciado tanto pelo estilo de vida quanto por fatores genéticos é o envelhecimento. A prática de exercícios físicos é a mais indicada estratégia para longevidade e autonomia funcional. Destaca-se a flexibilidade por ser importante na execução de movimentos simples ou complexos, para o desempenho das funções diárias e da preservação da saúde. O presente estudo teve como objetivo comparar o nível de flexibilidade entre mulheres idosas praticantes e não praticantes de exercícios físicos. Foram selecionadas aleatoriamente 60 mulheres idosas que foram divididas em 02 grupos assim determinados: Grupo de mulheres idosas praticantes de atividade física (G=1) e mulheres idosas não praticantes de atividade física (G=2) que apresentaram média de idade igual a 73,67 (Dp=8,21). Como indicador dos níveis de flexibilidade, foi utilizado um fleximetro Sanny para avaliação angular. A estatística descritiva (média e desvio padrão) e o teste “t” de Student (p≤0,05) para amostras independentes foram utilizadas para a análise dos dados. Houve diferença significativa com relação à idade, o mesmo não ocorreu com o IMC que apresentou uma média de 27,88 (Dp=4,86), houve diferença significativa na Flexão de ombro (p=0,002<0,05) e na Extensão de ombro (p=0,002<0,05), na Flexão do quadril (p=,003<0,05) e na Flexão do joelho (FJ) (p=,004<0,05), evidenciando um melhor nível de flexibilidade para as mulheres idosas praticantes de atividade física. Os programas de atividades físicas do NASF da cidade de Patos – PB tem promovido melhorias significativas na percepção da vitalidade das mulheres atendidas por essa unidade de saúde.