APLICAÇÃO DO LASER VERMELHO PARA REPARAÇÃO PULPAR COM CAPEAMENTO INDIRETO RELATO DE CASO
Resumo
O presente artigo tem como objetivo avaliar a eficácia do laser terapia como protocolo do capeamento pulpar indireto, atuando no controle da sensibilidade pós-operatória, na longevidade do tratamento e estimulando a formação de dentina reacional, associada ao uso do laser vermelho de baixa potência. O paciente M.A.N, gênero masculino, 22 anos, melanoderma, compareceu à Clínica Escola de Odontologia da Faculdade de Integração do Sertão em busca de tratamento, apresentando no elemento (46) lesão de cárie ativa com cavitação extensa, porém sem dor espontânea, nenhum grau de mobilidade e um bom suporte ósseo, sem alterações peri radiculares. Ao realizar o exame clinico e radiográfico, constatou-se a proximidade da cavidade com o tecido pulpar, necessitando de proteção do complexo dentino-pulpar com o capeamento pulpar indireto, na qual para este protocolo, foi utilizado o laser como terapêutica. Após realizar todo o protocolo de Capeamento Pulpar Indireto, obteve-se bons resultados, observando nas radiografias periapicais realizadas, uma positiva evolução do procedimento, com aumento de dentina reacional e uma regressão da pulpite reversível, na qual pode-se considerar que o elemento dentário se encontra com saúde. Conclui-se que a utilização dessa nova tecnologia para o protocolo de Capeamento Pulpar Indireto, utilizando o laser vermelho de baixa potência, pode ser uma alternativa viável que demonstra possibilidade para este tipo de tratamento.