USO DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA INFRAVERMELHO NO CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO RELATO DE CASO
Resumo
O presente artigo tem como objetivo demonstrar um protocolo de fotobiomodulação com laser de baixa potência infravermelho, no capeamento indireto do tecido pulpar (CPI) e realizar acompanhamento radiográfico da resposta de neoformação de dentina terciária. O paciente R.T.M., do gênero masculino, de 14 anos, compareceu a Clínica Escola do Curso de Odontologia da Faculdade de Integração do Sertão, em Serra Talhada- PE, Brasil, em busca de tratamento odontológico, queixando-se de dor na região do dente 46 com a presença de uma restauração provisória. No momento da remoção da restauração e da cárie notou-se que a cavidade era profunda sendo realizado um capeamento pulpar indireto com a aplicação do laser de baixa potência infravermelho. Os resultados obtidos foram positivos, sendo assim, possível visualizar através das radiografias periapicais, depósitos de dentina terciária, sem indícios de inflamação pulpar e restauração permanente sem infiltração. Conclui-se que a utilização de novas tecnologias como a fotobiomodulação utilizando laser de baixa potência infravermelho, nesse caso apresentou-se como uma boa alternativa de tratamento no capeamento pulpar indireto, alcançando um resultado satisfatório em relação da vitalidade pulpar.