AUTOMEDICAÇÃO DURANTE A PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19)
Resumo
A automedicação consiste em administrar por conta própria medicamentos sem a orientação de um profissional. O uso indiscriminado de medicamentos no Brasil aumentou significadamente desde o início da pandemia do novo coronavírus (COVID-19), nisso acentuou-se o hábito comum e cultural de diversos países em utilizar medicamento para resolver seus problemas de saúde. No entanto, é preciso que as pessoas se conscientizem dos riscos reais desta prática que pode causar sérios danos à saúde como reações graves e inclusive óbitos. Analisar através de uma revisão de literatura a automedicação durante a pandemia. Revisão da literatura, realizada nas bases de dados do Google Acadêmico, Pubmed, Bireme e Scielo, com os seguintes descritores “Automedicação, Assistência Farmacêutica, Covid-19, Uso Racional de Medicamentos” dos estudos publicados nos últimos dois anos (2020 e 2021). A utilização de medicamentos sem prescrição médica alcançou um patamar crítico durante a pandemia do COVID-19, uma vez que muitas pessoas estavam usando medicamentos de forma errônea para prevenção e alívio dos sintomas da doença. Contribuíram para este resultado o comportamento de líderes de governo, a desinformação da mídia e a promoção do uso de drogas sem comprovação científica. Este cenário fez surgir um outro problema sanitário, que foi a exposição aos riscos de eventos adversos advindos da automedicação. Diante do exposto, pode-se evidenciar que a população buscou nos medicamentos a confiança para vencer o COVID-19. No entanto, esta prática pode causar danos ao paciente, levando a tratamentos ineficazes e ao aumento do risco de resistência antimicrobiana.