TRANSTORNO BIPOLAR AFETIVO UMA ANÁLISE DAS ESCOLHAS TERAPÊUTICAS UTILIZADAS NO BRASIL EM PARALELO COM OUTROS PAÍSES

Resumo

Cerca de 4 milhões de brasileiros são acometidos pelo Transtorno Bipolar Afetivo (TBA). O diagnóstico é lento e o tratamento medicamentoso pode ser complexo, consistindo em associar estabilizadores do humor à antipsicoticos e antidepressivos. Para isso, vários países corroboram com protocolos clínicos que direcionam às áreas médicas na abordagem desse tipo de transtorno. Correlacionar a farmacoterapia para TBA implementada no Brasil, em contraste com as opções terapêuticas em diferentes nações. A pesquisa consiste em uma revisão integrativa da literatura com apresentação de resultados na forma qualitativa, fundamentada na coleta de dados obtidos em bases de pesquisa, como PubMed, Medline e Scielo. Desta forma, foram restringidas as indexações da última década (2010-2020) no âmbito mundial. Em detrimento da pesquisa e pela análise das informações observou-se que os Estados Unidos dispõe de uma ampla gama de antipsicóticos, incluindo medicamentos atuais, com a particularidade de tratar a depressão bipolar em ambulatório. Países como Canadá e África incluem ao tratamento do TBA os antidepressivos, apesar do risco de ciclagem rápida. Países asiáticos aparentemente não investem em políticas públicas de saúde mental, apesar disso seguem protocolos clínicos baseados nas orientações do Food and Drug Administration (FDA). Por fim, o Brasil dispõe de um protocolo clínico com diretrizes para o diagnóstico e tratamento do TBA tipo I, incluindo medicamentos com eficácia comprovada e acessível a todos. Foi possível observar e relatar semelhanças e diferenças entre as opções terapêuticas aqui analisadas, contribuindo com a conscientização a respeito da farmacoterapia do TBA.