PREVALÊNCIA DA VAGINOSE BACTERIANA NA USF DO BOM JESUS II NO MUNICÍPIO DE SERRA TALHADA-PE

  • Millena Thaysa Santos Moura Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada - PE, Brasil
  • Viviane de Souza Brandão Lima Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada - PE, Brasil
  • Maria Tailany Sousa Silva Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada - PE, Brasil
  • Rebeca Hellen dos Anjos Santos Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada - PE, Brasil
  • Thaíse Soares Silva Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada - PE, Brasil
  • Carmem Isabel Alves dos Santos Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada - PE, Brasil
  • Jailson José de Souza Sobrinho Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada - PE, Brasil
  • Maria Eloisa Pereira de Souza Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada - PE, Brasil
Palavras-chave: Enfermagem, Saúde da Mulher, Vaginose Bacteriana

Resumo

A Gardnerella vaginalis é uma bactéria que está presente na flora vaginal das mulheres sexualmente ativas, contudo quando associadas a alguns fatores como idade, vários parceiros sexuais e uso de DIU, podem desencadear um quadro de vaginose bacteriana. Objetivou-se analisar o perfil das mulheres da USF do Bom Jesus II com resultado de vaginose bacteriana por meio da citologia oncótica. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo de natureza quantitativa em banco de dados. O estudo foi realizado na USF do Bom Jesus II, através dos prontuários das pacientes que realizaram exames citopatológicos, no período de Janeiro a Dezembro de 2021. A pesquisa verificou que 43,33% das mulheres eram jovens, 73,33% se autodeclararam pardas, 40% casadas, 46,66% com ensino médio completo e 56,69% eram doméstica/do lar. 100% da população do estudo eram sexualmente ativa, destas 11 tinham registrados nos prontuários história de IST prévia, com maior incidência em HPV. Das mulheres que utilizavam algum método contraceptivo, 52% usavam anticoncepcional oral seguido do DIU com 33%. O corrimento estava presente em 90% das mulheres, destes 44,45% tinham aspecto amarelado, 29,63% esbranquiçada e 25,93% acinzentado, sendo o odor presente em 66,66%. No momento da coleta 90% eram sintomáticas, destas, 92,59% foram tratadas com metronidazol gel via vaginal associado com metronidazol 250mg via oral. Conclui-se com este estudo a alta prevalência de G. vaginalis na flora vaginal das participantes em maior escala em mulheres jovens, sendo essas responsáveis pelos atendimentos ginecológicos, pela necessidade de tratamento de leucorreias e vulvovaginites ocasionadas pela VB.

Publicado
2023-09-28
Como Citar
1.
Santos Moura MT, de Souza Brandão Lima V, Sousa Silva MT, dos Anjos Santos RH, Soares Silva T, Alves dos Santos CI, de Souza Sobrinho JJ, Pereira de Souza ME. PREVALÊNCIA DA VAGINOSE BACTERIANA NA USF DO BOM JESUS II NO MUNICÍPIO DE SERRA TALHADA-PE. RMS [Internet]. 28º de setembro de 2023 [citado 3º de julho de 2024];5(3):333-4. Disponível em: https://revistamultisert1.websiteseguro.com/index.php/revista/article/view/589