AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SONO EM PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS

Resumo

Introdução: O papel do professor vai além do processo de transmissão de conhecimento para o aluno, gerando sobrecarga nos mesmos, e consequentemente provocando doenças psicossomáticas e alterações na qualidade de sono. O sono, quando afetado, pode provocar alterações de humor, concentração, memória, funções cognitivas e na atividade muscular. Objetivo: Avaliar a qualidade de sono em docentes de uma instituição de ensino superior. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal quantitativo. A amostra foi composta por 15 professores. Foi utilizado questionário sociodemográfico para analisar o perfil sociodemográfico dos participantes; o questionário JBEILI, validado e adaptado, inspirado no Maslach Burnout Inventory, para avaliar os sinais da síndrome de Burnout; o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh para avaliar a qualidade de sono; e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) para avaliar o nível de sonolência. Resultados: No questionário JBEILI houve uma maior quantidade de docentes que apresentavam pontuações elevadas para fase inicial de Burnout, correspondendo a 40% (n=6). O Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, mostrou que 100% (n=15) dos participantes do estudo apresentaram um escore >5, evidenciando uma pobre qualidade de sono. No que diz respeito à sonolência diurna excessiva, 33% (n=5) apresentavam sonolência diurna excessiva. Conclusão: Evidenciou-se que houve docentes que apresentavam sinais da Síndrome de Burnout, e os que não apresentavam sinais tinham a probabilidade de desenvolver os sinais da síndrome. A pobre qualidade de sono esteve presente em todos os participantes, porém, nem todos tinham sonolência diurna excessiva.