A INTERCAMBIALIDADE FARMACÊUTICA ENTRE MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA, GENÉRICOS E SIMILARES: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

Introdução: O avanço das políticas de medicamentos no Brasil tem comprovado que os fármacos genéricos e similares contribuíram para o sucesso farmacoterapêutico de pacientes, com intuito de ofertar à população um produto com segurança, qualidade e eficácia comprovada. A intercambialidade farmacêutica, corresponde à substituição entre produtos, que é um ato privativo do farmacêutico, desde que apresentem a mesma formulação e seja aprovado nos testes de biodisponibilidade e bioequivalência como preconiza na legislação, com intuito de prevenir e promover a saúde da população. Objetivo: Compreender a importância da intercambialidade farmacêutica entre medicamentos de referência, genéricos e similares. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com pesquisa em banco de dados, tais como: BVE, SCIELO, GOV, ABIFINA, CRFSP, IDONLINE, PFIZER, RSDJOURNAL, realizada de agosto a novembro de 2022. Resultados: A intercambialidade de medicamentos permite ao farmacêutico substituir substâncias de referência pelo genérico correspondente e vice-versa, assim como o fármaco de referência pelo similar intercambiável. No Brasil, este processo gera impactos positivos ao sistema de saúde, pois amplia o acesso da população, principalmente as de baixa renda, aos medicamentos considerados essenciais para a manutenção da saúde, em especial os destinados aos tratamentos de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. Conclusão: Por fim, é necessária a prática da educação em saúde para profissionais e a população, quanto ao contexto da intercambialidade farmacêutica, pois a maior parte das pessoas não sabe e a maioria dos prescritores não autorizam essas trocas entre medicamentos regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Enfatizando, que os medicamentos genéricos e similares não podem ser intercambiáveis entre si.