FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA E PREVALÊNCIA DOS IMPACTOS NEGATIVOS A QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Resumo
Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é a síndrome geriátrica mais importante, pois afeta significativamente a vida dos idosos, influenciando na qualidade de vida. A fisioterapia pélvica atua no tratamento para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e na percepção de contração e relaxamento dos músculos. Objetivo: Analisar as intervenções fisioterapêuticas no tratamento da incontinência urinária e verificar a prevalência de impactos negativos a qualidade de vida em idosos na atenção primária a saúde. Metodologia: Foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed, SciELO, BVS e LILACS de artigos publicados entre 2020 e 2022, utilizando os descritores: “Atenção primária”, “Fisioterapia”, “Idoso”, “Incontinência urinária” e “Qualidade de vida”. Resultados: Os estudos selecionados diante dos critérios de inclusão e exclusão apontaram que a maioria dos idosos que sofrem com incontinência urinária apresentam timidez, vergonha e medo, fugindo da realidade da vida e privatizando-se de momentos especiais, afetando a qualidade de vida. As intervenções fisioterapêuticas realizadas foram questionários para identificação de sintomas para o diagnóstico da incontinência urinária em atendimentos tanto individuais, como em grupos. Conclusão: A atuação fisioterapêutica mostrou-se essencial, melhorando a qualidade de vida para atividades diárias, vida social, saúde física e mental. É necessário a prática de fisioterapia no tratamento de incontinência urinária nas comunidades, tendo em vista que esses profissionais são capacitados para atuar no tratamento de primeira linha dessa disfunção, podendo inclusive ser o primeiro contato do paciente na atenção primária.