FISIOTERAPIA E EQUIPE MULTIDISCIPLINAR IMPORTÂNCIA DO FISIOTERAPEUTA NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DE INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Resumo
Introdução: Classificado como um transtorno do neurodesenvolvimento, o TEA - Transtorno do Espectro Autista, pode impactar no aprendizado cognitivo, social e motor. Seus níveis se classificam a partir do comprometimento gerado na comunicação, interação social e estereotipias sensório-motoras a depender do grau de funcionalidade e dependência do paciente. A intervenção fisioterapêutica auxilia o autista a explorar a relação corpo e ambiente, através da psicomotricidade, permitindo uma experimentação motora adequada para promover os diversos aprendizados, deste modo, o bom resultado motor está diretamente relacionado à maior independência funcional e proporciona a este indivíduo maiores chances de interação social. Objetivo: Compreender a importância da contribuição do fisioterapeuta na equipe multidisciplinar para o desenvolvimento psicomotor de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista. Metodologia: Revisão bibliográfica, de caráter descritivo, utilizando as bases de dados Scielo, Pubmed, PEDro através das palavras chaves “fisioterapia” “multidisciplinar” “autismo”. Foram selecionados 10 artigos para estudo, pois atenderam aos critérios de inclusão: artigos que tivessem relação com o tema proposto, trabalhos publicados no período de 2018 a 2023, de língua portuguesa ou espanhola. Resultados: Inserido na equipe multidisciplinar, o fisioterapeuta tem como objetivo desenvolver os aspectos motores, sensório-motores, tônus global, tônus postural, coordenação motora, equilíbrio, lateralidade, noção espacial, planejamento motor, esquema corporal e imagem corporal nos pacientes com TEA, colaborando para a formação das competências biopsicossociais necessárias ao acompanhamento das demais especialidades. Conclusão: Considerando os efeitos benéficos da atuação do fisioterapeuta na área da psicomotricidade juntamente com outras especialidades no desenvolvimento global do autista, é imprescindível que estes profissionais de saúde busquem mais informações sobre as terapias multidisciplinares desenvolvendo novas pesquisas em práticas interventivas eficazes, que respeitam as individualidades de cada paciente, em busca de uma melhor qualidade de vida para ele.